Micronacionalismo

Não é uma tarefa muito simples definir por completo o que é Micronacionalismo, justamente em função da ampla gama de modalidades. Iremos nos ater à definição segundo a qual o Micronacionalismo apresenta-se como um exercício sociopolítico virtual, idealizado como um hobby praticado em comunidade onde seus integrantes comportam-se como Cidadãos.

A SAXÔNIA é apenas uma micronação em meio a vasta constelação de outras criadas com o passar dos anos. Mesmo antes da Internet existir, diversas comunidades auto-intituladas como nações foram sendo fundadas por grupos de entusiastas de variados períodos históricos. Ainda hoje, existem nações medievalistas em muitas áreas dos Estados Unidos e Oceania, com reis e rainhas, cavaleiros e cortesãos. Há também aquelas que optam por modalidades de Estado mais modernas, como repúblicas renascentistas ou mesmo presidencialismos contemporâneos.

No Micronacionalismo em língua portuguesa, praticado majoritariamente por brasileiros, o modelismo de países começou em 1992 com a fundação de Porto Claro, e desde então, muitas outras nasceram e se desenvolveram, ampliando exponencialmente a variedade de micronações lusófonas. Mas especificamente, nota-se a superioridade numérica de projetos micropatriológicos monarquistas, dentre os quais encontra-se a SAXÔNIA-TURÍNGIA.

É imperativo dizer que o Micronacionalismo não pode ser confundido como um RPG! As vivências experimentadas pelos seus praticantes são autênticas pois envolvem suas características pessoais, principalmente no que se refere em crenças políticas e filosóficas. O cotidiano não segue um padrão previamento programado, pois no interior da micronação, cada indivíduo é senhor de seu próprio destino resguardado pelos regulamentos internos próprios de cada comunidade. As micronações são entidades dinâmicas, que orientam seu progresso de acordo com o desejo e o projeto de seus cidadãos.

O Micronacionalismo é um dos poucos hobbies onde a experiência comunitária fornece as condições propícias para o desenvolvimento intelectual e social de seus membros. A complexidade é tamanha, que possibilita inclusive a produção científica específica a este universo, se utilizando das linhas de pesquisa oferecidas pela Micropatriologia (a "ciência das pequenas nações").